Alguém perguntou ao sr. K se existe um Deus. O sr. K respondeu:
"Aconselho refletir se o seu comportamento mudaria conforme a resposta dessa pergunta. Se não mudaria, podemos deixar a pergunta de lado. Se mudaria, posso lhe ser útil a ponto de dizer que você já decidiu: você precisa de um Deus."
Bertold Brecht, Histórias do sr. Keuner
Achei muito interessante este texto do dramaturgo alemão Brecht!
Para muitas pessoas Deus funciona como um freio necessário para seus instintos.
Para outros, melhor crer na não existência de Deus, assim, podem fazer o que quiser, sem peso de conciência. Melhor que ele não exista, assim sou dono da minha razão, faço minhas regras.
Para outros "Ele é amor". Se o amor existe, logo, Ele também.
Longe de querer estabelecer dogmas morais, Jesus, em seu discurso, estabeleceu um padrão baseado no amor, ou seja, não faça com o seu vizinho o que você nãos quer que façam com você, "amando o próximo como a si mesmo".
Quem ama não mata, porque não deseja ser assassinato.
Quem ama não rouba, porque quer acordar com o seu carro na garagem.
Quem ama não trai, porque não quer ver seu marido tendo mais prazer com a colega de trabalho do que consigo.
Quem ama não mente, porque não quer ser o último a saber (e pela boca de outros).
Tudo isso, não por moralismo idiota, mas porque, se não é bom para mim, não é bom para o vizinho.
Não obstante, muitos escondem seus esqueletos no armário sob o pretexto de que a sociedade é moralista, ou que isto ou aquilo são construções sociais. Nalguns casos isto é até verdade, mas uma verdade relativa.
De fato, o Cristianismo fez um excelente desserviço ao fazer o que Cristo não mandou e ao não fazer o que Ele orientou. Cristo orientou ser servo para ser o maior, mas por séculos o Cristianismo ignorou isto, uma vez que estava embriagado pelas possibilidades do poder.
Uma pena que o Cristianismo não corresponde, na maioria das vezes e das igrejas, ao discurso central de Cristo, impedindo asism que muitos compreendam e aceitem o Evangelho.
"Aconselho refletir se o seu comportamento mudaria conforme a resposta dessa pergunta. Se não mudaria, podemos deixar a pergunta de lado. Se mudaria, posso lhe ser útil a ponto de dizer que você já decidiu: você precisa de um Deus."
Bertold Brecht, Histórias do sr. Keuner
Achei muito interessante este texto do dramaturgo alemão Brecht!
Para muitas pessoas Deus funciona como um freio necessário para seus instintos.
Para outros, melhor crer na não existência de Deus, assim, podem fazer o que quiser, sem peso de conciência. Melhor que ele não exista, assim sou dono da minha razão, faço minhas regras.
Para outros "Ele é amor". Se o amor existe, logo, Ele também.
Longe de querer estabelecer dogmas morais, Jesus, em seu discurso, estabeleceu um padrão baseado no amor, ou seja, não faça com o seu vizinho o que você nãos quer que façam com você, "amando o próximo como a si mesmo".
Quem ama não mata, porque não deseja ser assassinato.
Quem ama não rouba, porque quer acordar com o seu carro na garagem.
Quem ama não trai, porque não quer ver seu marido tendo mais prazer com a colega de trabalho do que consigo.
Quem ama não mente, porque não quer ser o último a saber (e pela boca de outros).
Tudo isso, não por moralismo idiota, mas porque, se não é bom para mim, não é bom para o vizinho.
Não obstante, muitos escondem seus esqueletos no armário sob o pretexto de que a sociedade é moralista, ou que isto ou aquilo são construções sociais. Nalguns casos isto é até verdade, mas uma verdade relativa.
De fato, o Cristianismo fez um excelente desserviço ao fazer o que Cristo não mandou e ao não fazer o que Ele orientou. Cristo orientou ser servo para ser o maior, mas por séculos o Cristianismo ignorou isto, uma vez que estava embriagado pelas possibilidades do poder.
Uma pena que o Cristianismo não corresponde, na maioria das vezes e das igrejas, ao discurso central de Cristo, impedindo asism que muitos compreendam e aceitem o Evangelho.
Cristo, sem a maquiagem da religião, é irresistível!
Cristo centrou seu discurso no amor e na tolerância, no não julgamento, no serviço, na humildade. Esta "lei do amor" é ao mesmo tempo tão simples e tão complexa, posto que racionalmente compreendemos que não devemos fazer algumas coisas comos outros, mas, por inúmeros pretextos, fazemos.
Graças a Deus que nos perdoa dos nossos erros gratuitamente.
[Há um outro texto (aqui), no qual é falado sobre as nossas máscaras e relações insinceras.]
Eu sou um pastor pecador!
Eu sou mal.
Eu erro.
Eu me envergonho do que faço às vezes.
Não obstante, peço perdão a Deus e sigo meu caminho, buscando ser uma pessoa um pouquinho melhor a cada dia, ou a cada ano. Espero que eu consiga.
Quer tentar também?
Começe não me julgando.
-----------------------------------------
Não sei muita coisa sobre a Anistia Internacional, mas este filme me chamou a atenção, uma vez que ilustra bem o que religião sem jesus pode fazer, ou, o que a humanidade, sem amor, pode realizar.
Cristo centrou seu discurso no amor e na tolerância, no não julgamento, no serviço, na humildade. Esta "lei do amor" é ao mesmo tempo tão simples e tão complexa, posto que racionalmente compreendemos que não devemos fazer algumas coisas comos outros, mas, por inúmeros pretextos, fazemos.
Graças a Deus que nos perdoa dos nossos erros gratuitamente.
[Há um outro texto (aqui), no qual é falado sobre as nossas máscaras e relações insinceras.]
Eu sou um pastor pecador!
Eu sou mal.
Eu erro.
Eu me envergonho do que faço às vezes.
Não obstante, peço perdão a Deus e sigo meu caminho, buscando ser uma pessoa um pouquinho melhor a cada dia, ou a cada ano. Espero que eu consiga.
Quer tentar também?
Começe não me julgando.
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Não sei muita coisa sobre a Anistia Internacional, mas este filme me chamou a atenção, uma vez que ilustra bem o que religião sem jesus pode fazer, ou, o que a humanidade, sem amor, pode realizar.
Parabéns pastor Luciano,
ResponderExcluirO texto está mesmo maravilhoso!!
Abraços
Ana Maria
Excelente!
ResponderExcluirCláudio Cury
Excelente!
ResponderExcluirCláudio Cury
Maravilhoso texto Lu! Obrigado pela LUZ meu querido irmao!
ResponderExcluirAbracos e beijos pra voce e pra turminha,
Dudu
Uma das melhores coisas que ja li!!!!!
ResponderExcluirNiely
Pastor Luciano, meu irmão em Cristo. Gostei da sinceridade com que você aborda o assunto "Mais Cristo, menos religião". De fato, nos apegamos tanto á Religião ao ponto de religioso e deixando se sermos Cristãos. Outra coisa que me intristece em muito é quando, fazemos um compromisso com o Senhor e servimos á Senhora (instituição, igreja),ou seja, passamos a valorisar, divulgar mais a obra de Deus e damos tempo útil para Deus. Abraço: Pr. Manuel de Brito.
ResponderExcluirQuero fazer uma ressalva ao meu comentário que acabei de fazer. Quando eu disse: Uma coisa que me entristece é quando fazemos um compromisso com o Senhor e passamos servir á Senhora( instituição), dando mais valor, divulgando a obra de Deus e não damos tempo útil para Deus. Abraço: Pr. Manuel de Brito.
ResponderExcluirmuito bom co texto, parabens, assim todos nós vivessemos o verdadeiro cristianismo, não teriamos tantas injustiça social, haveria menas crianças abandonadas, e menos lares destruidos, e em nossas igrejas reinaria o verdadeoiro amor oferecido por Deus por meio de seu filho Jesus Cristo
ResponderExcluirConferência com o autor do livro: "Por que você não quer mais ir à Igreja?"
ResponderExcluirdias 05 e 06/12/2009
Mais infomraçõs: http://www.gruponews.com.br/conferencia2009/