quarta-feira, 10 de junho de 2009

MAIS CRISTO, MENOS RELIGIÃO.



Alguém perguntou ao sr. K se existe um Deus. O sr. K respondeu:

"Aconselho refletir se o seu comportamento mudaria conforme a resposta dessa pergunta. Se não mudaria, podemos deixar a pergunta de lado. Se mudaria, posso lhe ser útil a ponto de dizer que você já decidiu: você precisa de um Deus."
Bertold Brecht, Histórias do sr. Keuner

Achei muito interessante este texto do dramaturgo alemão Brecht!

Para muitas pessoas Deus funciona como um freio necessário para seus instintos.
Para outros, melhor crer na não existência de Deus, assim, podem fazer o que quiser, sem peso de conciência. Melhor que ele não exista, assim sou dono da minha razão, faço minhas regras.
Para outros "Ele é amor". Se o amor existe, logo, Ele também.

Longe de querer estabelecer dogmas morais, Jesus, em seu discurso, estabeleceu um padrão baseado no amor, ou seja, não faça com o seu vizinho o que você nãos quer que façam com você, "amando o próximo como a si mesmo".

Quem ama não mata, porque não deseja ser assassinato.
Quem ama não rouba, porque quer acordar com o seu carro na garagem.
Quem ama não trai, porque não quer ver seu marido tendo mais prazer com a colega de trabalho do que consigo.
Quem ama não mente, porque não quer ser o último a saber (e pela boca de outros).
Tudo isso, não por moralismo idiota, mas porque, se não é bom para mim, não é bom para o vizinho.

Não obstante, muitos escondem seus esqueletos no armário sob o pretexto de que a sociedade é moralista, ou que isto ou aquilo são construções sociais. Nalguns casos isto é até verdade, mas uma verdade relativa.

De fato, o Cristianismo fez um excelente desserviço ao fazer o que Cristo não mandou e ao não fazer o que Ele orientou. Cristo orientou ser servo para ser o maior, mas por séculos o Cristianismo ignorou isto, uma vez que estava embriagado pelas possibilidades do poder.

Uma pena que o Cristianismo não corresponde, na maioria das vezes e das igrejas, ao discurso central de Cristo, impedindo asism que muitos compreendam e aceitem o Evangelho.


Cristo, sem a maquiagem da religião, é irresistível!

Cristo centrou seu discurso no amor e na tolerância, no não julgamento, no serviço, na humildade. Esta "lei do amor" é ao mesmo tempo tão simples e tão complexa, posto que racionalmente compreendemos que não devemos fazer algumas coisas comos outros, mas, por inúmeros pretextos, fazemos.

Graças a Deus que nos perdoa dos nossos erros gratuitamente.

[Há um outro texto (aqui), no qual é falado sobre as nossas máscaras e relações insinceras.]

Eu sou um pastor pecador!
Eu sou mal.
Eu erro.
Eu me envergonho do que faço às vezes.
Não obstante, peço perdão a Deus e sigo meu caminho, buscando ser uma pessoa um pouquinho melhor a cada dia, ou a cada ano. Espero que eu consiga.

Quer tentar também?

Começe não me julgando.

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Não sei muita coisa sobre a Anistia Internacional, mas este filme me chamou a atenção, uma vez que ilustra bem o que religião sem jesus pode fazer, ou, o que a humanidade, sem amor, pode realizar.


terça-feira, 2 de junho de 2009

PERDAS E DANOS

Todos desejamos. Desejamos coisas boas. Desejamos saúde. Desejamos bens materiais (para nosso conforto físico ou emocional), uma vida tranquila, bênçãos, um casamento que seja alegre e satisfatório. Um futuro de paz!

Faz parte da natureza humana querer o bem e buscá-lo para si e para os seus. Os mais altruístas o buscam para todos.

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