quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Viva a vida! De bem com a morte.


Por: Leônidas Almeida

Como você encara a morte? Olha-a de frente, de lado, ao longe, só nos outros, com pavor, medo, angústia, to nem ai? Para termos uma boa qualidade de vida deveríamos estabelecer um diálogo com a morte, um diálogo produtivo e não autodestrutivo, que apazigua nossa mente e corpo imanente com a alma e o espírito transcendente na ótica da percepção do ser humano completo.


Inseridos numa sociedade consumista, não temos tempo para compreender a pedagogia da morte, pois esta não é parte de nossas prioridades de consumo, não faz parte de nossa matriz existencial. Para Hennezel, “o mundo moderno não nos ensina morrer. Tudo é feito para esconder a morte, para incitar-nos a viver sem pensar nela”. O próprio Jesus Cristo declara a insanidade de um homem, após uma vida toda de acúmulo de riquezas, que criou um império de ilusões na tentativa inútil de se imortalizar. O pior é que este discurso fundamentado no materialismo consumista é vendido em várias igrejas cristãs contemporâneas.

“Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?” Lc 12:19.”

Para o Ap. Paulo, acostumado a viajar, chegou a declarar explicitamente em uma de suas cartas antecipando a notícia que muito em breve correria por suas igrejas, a partir desta declaração é que poderemos compreender a dimensão pessoal que Paulo tinha da morte e em particular da sua própria morte, portanto trata-se aqui de sua experiência de vida sob o olhar da expectativa da sua morte.

“Quanto a mim, a hora já chegou de eu ser sacrificado, e já é tempo de deixar esta vida. Fiz o melhor que pude na corrida, cheguei até o fim, conservei a fé.”II Tem 4:6, 7

A morte para Paulo é simplesmente a finalização de uma carreira, a passagem de um estágio da vida para outra dimensão de vida que sucederá a esta. Aqui não se trata de um simples desejo suicida de morrer, mas ao contrário é o desejo de uma nova vida que brota a partir das experiências desta vida, que foi experimentada com plenitude e integridade. Já o suicida percebe a morte como a interrupção brusca de uma vida que não valeu à pena ter vivido. Portanto a expectativa da nova vida é vista, segundo Paulo, como graduação da sua experiência presente, apesar das ambigüidades entre vitórias e derrotas, alegrias e tristezas, mas o somatório final conclui que valeu a pena ter vivido plenamente e ao mesmo tempo lhe remete a vida vindoura, que lhe será mais lucrativa e por ela anela profundamente. Em outro texto chega declarar que para ele o “viver é ganho e o morrer é lucro”.

A partir da racionalidade humana a morte é a única certeza que temos desta vida, não preciso ser um profeta para te dizer que temos nosso encontro marcado, e por falar nisto, será que este encontro será com o bonito e gentil cavalheiro que assistimos nas telas de cinema ou aquele macabro espantalho dos filmes de terror. Por outro lado, a partir da fé proposta por Paulo, que é também definida como “a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não vemos” (Hb 11:1), gera no fiel um estado de serenidade face ao terror que provoca em quem não se alimenta desta fé. Quero ressaltar que tal descontrole pode até atingir a muitos religiosos domingueiros que vivem entre nós, pois muitos destes buscam na religião uma fuga do sofrimento e do pavor da morte. Note a fala de Martin Luther King Jr. na noite anterior o seu assassinato.

“Como qualquer pessoa, desejo uma vida longa. A longevidade tem seu lugar. Mas não estou preocupado com isto agora. Quero apenas fazer a vontade de Deus. E ele me permitiu que eu subisse ao monte. Olhei lá de cima e pude contemplar a terra prometida. Pode ser que eu não entre lá com você, mas quero que você saiba esta noite que, como povo, nós entramos na terra prometida. É por isso que estou feliz esta noite. Não estou preocupado com nada. Não temo homem algum. Meus olhos viram a glória do Senhor que vem.”

Para finalizar aqueles que pensam que a outra vida será aquela coisa chata de ficar sentado numa nuvenzinha sem fazer nada, sem alegria, sem nenhum tipo de prazer e experiência criativa, apenas quero te dizer (não detalhadamente, pois ainda não morri e espero ainda viver um bom tempo pela graça de Deus) mas quero ressaltar que Cristo, logo após sua ressurreição, revestido de um novo corpo transcendente compartilhou diversas sensações com seus discípulos, inclusive chegou a alimentar-se após uma pescaria abundante (Lc 24:40, 41). Pense nisto, um corpo de outra dimensão absorveu elementos de nossa dimensão, o atemporal absorveu o transitório e temporal, deixando um portal entre o transitório e o eterno através da experiência única da morte e ressurreição de uma vida para outra vida. Assim tenha uma boa vida e porque não dizer tenha também uma boa morte.

“Então Jesus afirmou: - Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;” (Jo 11:25)

Leônidas Almeida, fevereiro de 2011.

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Segundo o "filósofo"  Salomão, beber está entre os maiores prazeres da vida.
Vamos ver agora um dos prazeres da vida de uma forma bem-humorada, por meio de uma campanha publicitária de uma empresa que é amada por uns e odiada por outros.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Não se esqueça!


A vida na Terra é somente uma passagem...
No entanto, alguns vivem como se
fossem ficar aqui eternamente,
e se esquecem de ser felizes.

Prazer?

O maior prazer de uma pessoa inteligente
é bancar o idiota diante de um idiota
que banca o inteligente.

Segredos da história divina

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Conversa com Deus


Homem: Deus posso fazer uma pergunta?

Deus: Claro meu filho!

Homem: O que é um milhão de anos para o senhor?

Deus: Apenas um segundo.

Homem: O que é um milhão de dólares para o senhor?

Deus: Apenas um centavo.

Homem: O senhor pode me dar um centavo?

Deus: Claro! Aguarde só um segundo.


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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CARNAVAL' 2011 - DIVULGAÇÃO




Quero desafiar você a entrar conosco numa batalha na qual poucos dão atenção ou importância, que é nos envolvermos com a maior manifestação festiva do nosso país, o CARNAVAL.

Pessoalmente acredito que é legítimo a população se reunir para festejar, mas o que eu vejo é um ajuntamento desesperado, numa fuga em massa pra lugar nenhum...rs

Deveríamos estar lá e dar reais motivos de comemoração à grande festa, sinalizar que há uma direção que conduz à uma vitória digna de muita festa.

Sonho, num dia em que teremos carnavais para celebrar a vitória sobre a miséria, a desigualdade, a violência e sobre a corrupção legalizada em nossa cultura.

Sonho que os primeiros passos, vozes e esforços que nos conduzirão nessa direção vão surgir dentre aqueles que realmente se importam, porque um dia conheceram o amor verdadeiro e por Ele se permitiram acreditar.

Eu acredito que podemos começar algo em nossa cidade, na capital do nosso país, não acredito porque sou positivista, acredito porque sei que Deus não ignora o caos que o homem produz pra sí, sei que Ele tem um caminho sobremaneira melhor pra nossa sociedade, pra esse mundo injusto, o qual um dia Ele amou de verdade e deu seu filho pra consertá-lo.

Coopere com Deus, dê algo de sí pra fazer parte daquilo que Ele deseja fazer em nossos dias.

O Carnaval é uma oportunidade ímpar para levantarmos nossa bandeira de amor ao invés de uma bandeira religiosa, separatista e orgulhosa que diz " vocês que celebram a carne são imundos, vamos nos retirar para não nos contaminarmos com essa sujeira" . Esse tipo de postura nos afasta de nossa responsabilidade de ser sal ou até mesmo de sermos luz, em meio a tão densas trevas. Considere pensar sobre isso, caso depois queira se envolver e agir, temos uma alternativa pra te sugerir :
http://www.youtube.com/watch?v=-V5bdJwFxUc
http://eventos.jocumdf.com/

Precisamos de muita ajuda na divulgação desse evento, se não for incômodo passe esse email adiante.

Um abraço e que DEUS te derecione em seus pensamentos e considerações.

Thiago Rodrigues Gonçalves


Diretor JOCUM-DF