A psique é mundo de mistérios. Os profissionais dedicados a compreender a alma humana reconhecem que mesmo com os avanços da psicologia, muito ainda há que se caminhar neste terreno. O fato é que na alma, todos os nossos sentimentos ali sediados vivem em constante movimento: conflitos, harmonias, medos, seguranças, esperanças, paixões... Apesar de o homem não ter desvendado os mistérios da alma, sabemos que Deus, quem a criou, tudo sabe.
Eu nunca fui um cara muito afeito a relacionamentos afetivos. Talvez como fruto de uma infância e adolescência com pais pouco presentes. O fato é que cresci sem saber dar ou receber carinho e afeto e, como tive que me virar sozinho por muito tempo, acabei tornando-me um ser bastante egoísta, pois entendia que seu eu não olhasse por minhas necessidades, talvez ninguém o fizesse.
Um temor que eu tinha era ter filhos, pois supunha que eu seria o pior do pais, crendo que jamais conseguiria dar aos meus filhos carinho e afeto. Aquela história de que “pai tira da boca para dar ao filho” soava muito estranho para mim e eu não acreditava que eu seria capaz de fazer isto, uma vez que em primeiro lugar vinham as “minhas” necessidades.
Descobri que realmente “somos como os animais” (como já disse Salomão – nosso velho conhecido), pois quando minha filha nasceu, tudo isto se dissipou e tornei-me justamente o contrário: um pai superprotetor, superpresente ou “supermãe” – segundo o paradigma latino-americano. Fui abençoado, creio, pois meu temor não se confirmou, mas minha alma reagiu à paternidade no extremo oposto. A natureza humana tem dentro de si uma semente de paternidade ou maternidade latente. Se inicialmente muito preocupado com aquele bebê, com o tempo veio a alegria do equilíbrio.
Deus é pai!
O bom pai ajuda, socorre, sustenta, levanta, mas também ensina, corrige e até repreende quando necessário, não sendo pai ausente, mas importando-se com nosso futuro.
Eu nunca fui um cara muito afeito a relacionamentos afetivos. Talvez como fruto de uma infância e adolescência com pais pouco presentes. O fato é que cresci sem saber dar ou receber carinho e afeto e, como tive que me virar sozinho por muito tempo, acabei tornando-me um ser bastante egoísta, pois entendia que seu eu não olhasse por minhas necessidades, talvez ninguém o fizesse.
Um temor que eu tinha era ter filhos, pois supunha que eu seria o pior do pais, crendo que jamais conseguiria dar aos meus filhos carinho e afeto. Aquela história de que “pai tira da boca para dar ao filho” soava muito estranho para mim e eu não acreditava que eu seria capaz de fazer isto, uma vez que em primeiro lugar vinham as “minhas” necessidades.
Descobri que realmente “somos como os animais” (como já disse Salomão – nosso velho conhecido), pois quando minha filha nasceu, tudo isto se dissipou e tornei-me justamente o contrário: um pai superprotetor, superpresente ou “supermãe” – segundo o paradigma latino-americano. Fui abençoado, creio, pois meu temor não se confirmou, mas minha alma reagiu à paternidade no extremo oposto. A natureza humana tem dentro de si uma semente de paternidade ou maternidade latente. Se inicialmente muito preocupado com aquele bebê, com o tempo veio a alegria do equilíbrio.
Deus é pai!
O bom pai ajuda, socorre, sustenta, levanta, mas também ensina, corrige e até repreende quando necessário, não sendo pai ausente, mas importando-se com nosso futuro.
A Bíblia ensina que, em Cristo, todas as pessoas mudam de status quo ante o criador: de criaturas somos transformados em filhos, e como filhos de Deus, somos irmãos de Jesus e, por direito, herdeiros com ele... Herdeiros do Reino de Deus!? Uau! Os que estão em Cristo, morarão na casa do Pai. Que conforto saber que este mundo e nossa vida terrena passam, mas que há uma promessa de vida eterna e tranqüila, sem choro nem vela, juntinho de Deus. Mas o “bicho-pega” porque esta promessa não é para todos, pois “quem não aceita Jesus, já está condenado”.
Querendo fugir da condenação, muitos não aceitam esta parte do Evangelho, mas rejeitam estas palavras de Jesus e criam infinitas e bizarras filosofias para tentarem explicar as várias maneiras de existência ou inexistência da vida eterna.
Eu quero o teu colo, Senhor!
Livres da psique humana, da miséria física e da angústia social, lá, nos encontraremos num mundo que não é este mundo, que não funciona na lógica deste mundo, onde mérito não existe e a Graça é tudo. Mundo onde Deus é pai presente, pai que nos dá colo, abraço apertado, carinho... Como já foi dito pelo profeta, “um lugar onde não haverá nem choro nem ranger de dentes”.
Querendo fugir da condenação, muitos não aceitam esta parte do Evangelho, mas rejeitam estas palavras de Jesus e criam infinitas e bizarras filosofias para tentarem explicar as várias maneiras de existência ou inexistência da vida eterna.
Eu quero o teu colo, Senhor!
Livres da psique humana, da miséria física e da angústia social, lá, nos encontraremos num mundo que não é este mundo, que não funciona na lógica deste mundo, onde mérito não existe e a Graça é tudo. Mundo onde Deus é pai presente, pai que nos dá colo, abraço apertado, carinho... Como já foi dito pelo profeta, “um lugar onde não haverá nem choro nem ranger de dentes”.
O bom é que deste "colo do Pai" a gente já pode desfrutar desde já. Não foram poucas as vezes em que eu clamei ao Pai pela sua ajuda, socorro, misericórdia e pude sentir suas mãos espirituais me sustentando, me dando forças para viver, firmando meus passos para que eu pudesse continuar caminhando, me ensinando pacientemente, para que eu não mais erre tanto!
Este amor constrangedor igualmente nos constrange a amar as pessoas que nos rodeiam, tirando-nos do egoísmo e individualismo.
Esta é a minha esperança e por ela vivo.
Veja neste vídeo o que um pai amoroso é capaz de fazer por um filho com sérias limitações. Pensando nisto, saiba que nosso “Pai Celeste” também nos carrega em nossas limitações diárias.
Esta é a minha esperança e por ela vivo.
Veja neste vídeo o que um pai amoroso é capaz de fazer por um filho com sérias limitações. Pensando nisto, saiba que nosso “Pai Celeste” também nos carrega em nossas limitações diárias.