domingo, 2 de agosto de 2009

MORALISMO NÃO É SANTIDADE.



Grande foi o número de acessos ao filme abaixo denominado “Festança”, no qual uma galera entra animadamente para o casamento. Dentre as muitas manifestações recebidas, uma em especial me chamou atenção. Um leitor, que não irei identificar, achou aquilo inadequado e comentou que “só faltou stripper” naquele casamento. Ou seja, segundo os seus valores, aquela “festança” estava mais para reunião de prostíbulo do que para casamento.

Infelizmente muitas pessoas tem dificuldade em compreender Deus e as coisas de Deus.
Para estas pessoas Deus não é bom, mas é mal.
Deus não é feliz, mas carrancudo.
O Deus destas pessoas não ri. (Parece mais um diabo iracundo do que um Deus de amor...)

As cerimônias de casamento e as festas que as comemoram variam de tempos em tempos, de culturas para culturas, de épocas para épocas. No tempo de Jesus, na Palestina, uma festa de casamento durava 3 a 4 dias... As distâncias eram enormes e as pessoas viajavam às vezes dias para um casamento e ficavam no destino por algum tempo. As “cerimônias religiosas” dentro de templos – como conhecidas atualmente - é um hábito que surgiu no período medieval e tem perdurado por muito tempo. Mas tudo isto é cultural, temporal e terreno. A forma da cerimônia pouco importa para Deus, mas o que importa é o coração dos noivos. O que contamina não é o que entra, mas o que sai. O que importa é o coração cheio de amor sincero e sem julgamentos.

Não se pode confundir santidade com “moralismo”. Santidade é divino e está relacionado ao coração do homem. “Moralismo” é mundano e está relacionado ao comportamento social. Um homem moralista nem sempre é santo, mas um homem santo, certamente terá uma moral elevada. Moralismo é lei humana. Lei mata. Lei julga.

Fico me lembrando de alguém que também foi criticado e chamado de sem-vergonha porque, assim como os noivos e padrinhos do filme abaixo, estava muito feliz e dançando demais, de uma forma considerada extravagante para os padrões morais de sua época. Mas, logo que foi criticado por uma pessoa mal-humorada, O Rei Davi disse que dançou e continuaria dançando para o Senhor.
Dança pode ser louvor (como pode ser sensualidade).
Música pode ser louvor (como pode ser auto-exaltação).
Pregar um belo sermão pode ser louvor (como pode ser um exercício de vaidade).
Ter cargos na Igreja pode ser louvor (como pode ser arrogância).
Ir à Igreja para um culto pode ser louvor (como pode ser tradição familiar mundana e carnal).
Tudo pode ser louvor ou carnalidade, dependendo apenas do estímulo.

Nunca vamos nos esquecer que as pessoas sérias não herdarão o Reino de Deus (Não entendeu? Clique aqui e saiba por quê.)

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E com tem gente bem-humorada para tudo, vejam agora este segundo filme, que é uma sátira que fizeram ao anterior. Este é o “divórcio” do casal e, assim como no casamento, no divórcio os advogados entram no tribunal também dançando e dando um show... Hahahah!


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