quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

"No Haiti, Deus prova mais uma vez que não existe”.




Conversava com amigos sobre o assunto do momento: a tragédia do Haiti. Diante da angústia que aquele povo tem vivido a tempos, este terremoto não foi um presente aprazível para se receber da mãe natureza.

Nestes momentos o pensamento de crentes e ateus volta-se para Deus: Ele existe? Porque deixou isto acontecer? A jornalista Cora Rónai, esposa do irretocável cartunista Millôr Fernandes, escreveu:
"No Haiti, Deus prova mais uma vez que não existe”.

Em nossa conversa meu amigo soltou uma frase que me fez pensar: “Luciano, as catástrofes nos fazem ver que temos dado mais valor a esta vida efêmera e passageira do que à vida eterna e perfeita... Temos nos preocupado demais com esta vidinha medíocre e curta que temos aqui neste mundo”.

Concordo com meu amigo. Todos nós nos preocupamos demais com este mundo. Com as coisas deste mundo... Nosso carro, estudos, grana, saúde. Angustiamos-nos com as coisas que acontecem ou deixam de acontecer. Nos deprimimos com o insucesso profissional e ficamos ansiosos para não fracassarmos na família. Temos focado demasiadamente no temporal e nos esquecido que esta vida é uma pequena passagem se comparada com a eterna, a qual aguarda nossas almas, assim que vencer o prazo de validade deste corpo. Nós não somos nosso invólucro, mas sim nosso conteúdo: os sentimentos, também conhecidos como “alma”. O corpo acaba com a morte, mas a alma continua existindo para sempre.

Com relação às tragédias naturais, Jesus Cristo nos preveniu que este mundo é totalmente passageiro e que ele acabará um dia. Nos preveniu que muitos acidentes naturais aconteceriam. Tá lá escrito poxa! Nos preveniu sobre a nossa maldade, que continuaríamos fazendo guerras e promovendo fomes. Tudo isto já foi dito e escrito há dois milênios. Qualquer erudito não deveria se surpreender com acidentes naturais como este, pois, segundo Jesus, serão cada dia menos raros. Jesus é claro ao afirmar que este planeta está com os dias contados e os cientistas estão sendo forçados a acreditar nas palavras de Jesus Cristo e a replicar seu discurso apocalíptico, numa tentativa inútil de alterar a rota de colisão na qual a humanidade colocou o planeta.

Não tentemos entender o incompreensível para nós, mas aproveitemos estas oportunidades para exercermos misericórdia e amor ao próximo – mandamento de Jesus. Esta catástrofe é apenas mais uma oportunidade para vermos a fugacidade desta vida e darmos valor mais ao atemporal e menos ao passageiro e material. Este não é momento de questionar sobre existências divinas, mas mostrarmos o divino amor que há dentro de nós, caso haja algum.

Voltando à Cora Rónai, sua frase nos mostra como muitos enxergam Deus, mais ou menos assim: Se recebem talentos, qualidades e boas colheitas, agradecem à “mãe” natureza, que permitiu que coisas boas acontecessem nesta vida, mas se recebem enfermidades, limitações e catástrofes, deixam a mãe de lado e reclamam do “pai” criador, por ser um cara muito, muito mal... Esquecem-se que as bênçãos desta “mãe natureza” não subsistem sozinhas, mas na verdade esta mãe é serva do Pai Criador (Ui! Que machista!).

Como disse o superpaciente Jó, o cara que perdeu tudinho numa homérica tragédia: “Nu eu vim a este mundo, nu eu voltarei. Se eu recebi o bem de Deus, não haveria também de receber o mal? Deus deu, Deus tirou: Louvado seja Deus!”.

Sim, Cora Rónai mostra em seu comentário que está disposta a receber nada além do bem e do bom nesta vida fugaz. Escancara um conceito secular de que no sofrimento não há crescimento e que se o planeta está vivo (em movimento) é porque Deus só pode estar morto: O bem não procede de Deus, posto o mal existir. Paradoxos humanos... Sim, minha cara Cora, corra e clique agora neste link e descubra porque a existência de Deus apavora.

Todos estamos focados demais nesta efêmera existência para entendermos que o que virá depois será muito melhor – me incluo nesta turma, valeu?

Tem mais: há um discurso hipócrita da intelectualidade arrogante que prega antroprocentricamente sobre o viver bem, curtir as coisas simples da vida, não se apegar ao dinheiro ou à matéria, mas amar a mãe natureza e a natureza humana. Mas quando estas naturezas mostram suas garras – um terremoto ou um genocídio - dá nestas pessoas ódio contra quem eles sequer acreditam: Culpam Deus, a quem não atribuem mérito algum quando as coisas estão indo como querem, mas sobre quem destilam ódio, num processo psicológico de transferência, quando descobrem que eles não são seus próprios deuses.


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Para descontrair, um comercial estúpido mas engraçado.
Dizem que se Deus fez algo melhor que a mulher, ficou só pra ele. O que posso dizer é que, antes delas, Adão vivia uma vidinha muuuito parada...
O título deste satírico filme publicitário é "A cerveja deixa as mulheres bonitas".

3 comentários:

  1. DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...




    "As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
    têm direito inalienável à Verdade, Memória,
    História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado




    O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA


    No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato "JOSÉ LOURENÇO", paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre Cícero Romão Batista, encarados como “socialistas periculosos”.



    O CRIME DE LESA HUMANIDADE


    O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.


    A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS


    Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará É de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e pelos Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que: a) seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) sejam os restos mortais exumados e identificados através de DNA e enterrados com dignidade, c) os documentos do massacre sejam liberados para o público e o crime seja incluído nos livros de história, d) os descendentes das vítimas e sobreviventes sejam indenizados no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos



    A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO


    A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, redistribuída para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá foi extinta sem julgamento do mérito em 16.09.2009.



    AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5


    A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do Sítio Caldeirão é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do Sítio Caldeirão não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;



    A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA


    A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo desaparecimento forçado de 1000 pessoas do Sítio Caldeirão.


    QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA


    A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem encontrar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes procurados no "Geopark Araripe" mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?



    A COMISSÃO DA VERDADE


    A SOS DIREITOS HUMANOS deseja apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue esta notícia em seu blog, e a envie para seus representantes na Câmara municipal, Assembléia Legislativa, Câmara e Senado Federal, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal que informe o local da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão.



    Paz e Solidariedade,



    Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
    OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
    Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
    Membro da CDAA da OAB/CE
    www.sosdireitoshumanos.org.br

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  2. pelo ao contrário! Deus existe sim , mas quem provocou o terremoto foi os seres humanos ou seja o feiticero caiu na propria feitissaria!
    o inimigo que não quer o bem das pessoas fizeram que eles mesmos se matacem!
    este terremoto significa que o mundo esta acabando,este foi um sinal que deus deu para vcs mas cs não perceberam!
    eu pesso muito à deus que vc acredite nele e pessa á deus para ajudar aqueles que neessitam como vc!
    que precisa de uma salvação para não ficar neste mundo sofrendo!!

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  3. Oi Victória, tudo bem com vc?
    POxa, me parece que voc~e não teve a oportunidade de ler todo o conteudo do meu artigo. Releia-o com atenção e verá quenossos pontos de vista se encontram em muitas esquinas. Apesar de da nossa forma distinta de crer epensar, no oessencial, ambos cremos no amor de Deus pela humanidade e na necessidade de crermos em Jesus como único intermediador com Deus.
    Fique em paz!
    Rev. Luciano Maia

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