quarta-feira, 23 de setembro de 2009

IGREJA CIRCENSE?




“No início, a igreja era um grupo de homens centrados no Cristo vivo.
Então, a igreja chegou à Grécia e tornou-se uma filosofia.
Depois, chegou a Roma e tornou-se uma instituição.
Em seguida, à Europa e tornou-se uma cultura.
Então, chegou à América e tornou-se um negócio.
Finalmente, chegou ao Brasil e tornou-se um circo !
Com tanto malabarismo teológico, palhaçadas, milagres tirados da cartola, só poderia dar nisso...”


CARLOS MATTIOLI, PASTOR


"...O problema maior é que embaixo desta tenda cabem muitos palhaços"

LUCIANO MAIA, PASTOR



Na verdade, na verdade, o que Cristo ensinou e que quem deseja seguí-lo deve fazer é nada mais que amar as outras pessoas, sacrificando-se por elas, da mesma forma que Jesus nos deu inúmeros exemplos. Assim, vencemos o mal com o bem e não com o mal. Assim, eu me sacrifico não por mim, mas pelo outro, mesmo que eu não saiba quem seja o outro. Mesmo que o outro nunca tenha se sacrificado por mim.... Difícil.... Muito difícil em uma existência onde o "eu" está entronado.

Jesus não fundou uma religião, mas um estilo de vida focado no amor. Religião é algo que até tem algum valor, mas, por ser uma invenção humana, tem se mostrado historicamente mais maléfica que benéfica, posto serem homens vigiando homens.

Jesus fala de relacionamentos pessoais. Religião fala de relacionamentos institucionais.

Tantas pessoas boas fojem atualmente das igrejas pois estas majoritariamente já não produzem o que deveriam produzir: relacionamentos amorosos, aceitação e paz.

Seguir Cristo não é "dar dízimo", mas dar a existência! Não é seguir regras humanas ou religiosas, mas seguir o amor. É dar sem esperar em troca. Seguir Jesus de Nazaré não é coisa para os bons. Não, Jesus não veio para os bons. Estes se bastam! Jesus veio para os doentes, os revoltados com as igrejas, os enfermos da alma, os sem esperança, os que correm sem saber para onde e buscam sem saber o que... Os que entram em depressão posto não compreenderem a razão de suas existências. Jesus não é igreja institucionalizada, Graças a Deus!


Jesus de Nazaré é aquele que nos aceita como somos, sem nos cobrar nada em troca. Aquele que nos dá vida e perdão, sem questionar ou negociar a fé. Sem barganhas. Sem constrangimentos. Sem pedir dinheiro.


Assim é a Graça de Deus! O Jesus da Graça! O perdão de graça! A aceitação sem exigências, aceitando a gente assim, como somos e não como nós deveríamos ser, já que jamais seremos como deveríamos ser.


Jesus é o milagre da vida e do sorriso, na certeza de que tudo está bem, pois alguém está cuidadndo de mim, mesmo que eu não veja.


Jesus não se compra. Seus favores não podem ser conquistados por dinheiro ou por comportamentos. Ao contrário, Ele é que nos comprou, pagando um preço muito caro. Muito caro!

Jesus não era um palhaço. Não permita que coloquem nele uma horrenda maquiagem de religiosidade assim o vendam a você.

Veja este filme de Joaquin Baldwin, um premiado curta-metragem em animação. Ele ilustra bem o que significa "sacrificar-se em favor de quem nem conhecemos, vencendo o mal com o bem".




4 comentários:

  1. Bom Dia!
    Graça e Paz!
    Esta sua postagem me faz lembrar em um texto Bíblico que se encontra em Atos capitulo 28: 23 e 30,31
    O foco central de Paulo era O SENHOR JESUS E SEU REINO, ("desde a manhâ até a noite"), que nós como igreja do SENHOR possamos viver assim durante os dias de nossa existência desde a manhâ até a noite do nosso viver seja o SENHOR o nosso SOL, o foco e para nimgém mais!
    Reçeba um forte abraço da Igreja Metodista em Lucas Rio Verde.
    md: cirley pereira fernandes

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  2. Mano ,
    Definição matadora este hein:
    "..Jesus não criou uma religião mas um estilo de vida.."
    Estilo de vida é o que, e como fazemos as coisas, Presa somente a nossa verdade interior, ela transita ai livre e libertadora ..
    No caso Jesus

    abraços

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  3. Muito boa esta reflexão.
    Para onde iremos como igreja no Brasil.
    Um abraço.
    Pr. Marco Aurélio
    Goiânia

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  4. Linda e contundente reflexão! Parabéns, mano Maia! O cristianismo há muito, excluiu Jesus Cristo de seu seio, e o pior que na reunião de "disciplina" usaram contra ele suas próprias palavras: “Pois veio João Batista, que jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: ‘Ele tem demônio’. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e vocês dizem: ‘Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e “pecadores”.” (Lucas 7:33-35). Aliaram a isso o fato de que Judas, afirmou aos lideres da Igreja tê-lo visto em um lugar ermo e horário impróprio conversando com uma mulher de má fama, a qual já tinha possuído e sido possuída por cinco maridos, e de quebra, já estava com o sexto que não era dela! Juntaram ainda ao “inquérito” narrativas de João de que ele perdoou uma adultera e ainda incitou outros a perdoá-la. E o que é pior a tal ex-adultera não mais largou do pé dele, o que vem levantando suspeitas a ponto de existirem afirmações por ai de que existe um relacionamento sexual entre eles.
    O pior de tudo, é que ele tem uma moral danada com as de “má fama”, elas ficam tão atraídas por ele, que chegam até mesmo a invadirem casas alheias. Como aconteceu na casa do irmão Simão. Veja a que ponto chegou as conseqüências das atitudes dele de ficar dando moral a “mundanos/as”: Ao saber que Jesus estava comendo na casa do fariseu, certa mulher daquela cidade, uma ‘pecadora’, trouxe um frasco de alabastro com perfume, e se colocou atrás de Jesus, a seus pés. Chorando, começou a molhar-lhe os pés com suas lágrimas. Depois os enxugou com seus cabelos, beijou-os e os ungiu com o perfume. (Lc 7.38)

    A que ponto nós chegamos? É como vovó já dizia: Diga-me com quem tu andas e eu te direi quem tu eis! Por isso só ando com os santos... sem essa de ser amigo de pecadores...

    Fariseus travestidos de "puritanos" exalando o falso perfume de uma pseudo-santidade, não só transformaram a igreja num circo, mas expulsaram dela seu "Cabeça". Homens se fizeram "cabeças" da Igreja deixando à desnorteada, e desde então, sem rumo ela vagueia cambaleante. Mas, o Cristo excluído não abandonou sua barca, foi para a periferia e ainda hoje sem medo de ser tachado de herege, ou de ser acusado de não estar "fugindo da aparência do mal" Ele pode ser visto em seus discípulos e discípulas comendo e bebendo com aqueles/as, para quem só há lugares a mesa de comunhão das grandes Igrejas se seguirem a risca a cartilha dos modernos fariseus.

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